quinta-feira, 9 de maio de 2013

1º DE MAIO - DIA DO TRABALHO


 História do Dia do Trabalho

O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios. 
A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.


PRÉ ESCOLAR homenageando os trabalhadores.










Parabéns a todos os profissionais da Elmira Figueira e
 a todos os trabalhadores do nosso Brasil varonil!


sábado, 4 de maio de 2013

LER É ESSENCIAL!

Livros: um instrumento que nos leva a viajar através da fronteira do desconhecido.


Projeto Biblioteca móvel

Projeto desempenhado pelas docentes Rita e Silvana, do 1º ano.
O aluno leva um livro para casa no final de semana  para ler com seus pais.






Saber viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração 
das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta, nem longa demais, 
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar.
                                         Cora Coralina

sexta-feira, 19 de abril de 2013

CENTRO DE ESTUDOS 16/04


Centro de Estudos com os Professores do 2º segmento


Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”
Fernando Pessoa


Horário: 15h às 17h.
I- Apresentação da Coordenadora.
II-Acolhida. ( Texto  “ A vida me ensinou....” de Charles Chaplin)
III-Informes.(Diários Planejamentos e Projetos: Procurar adequá-los aos temas bimestrais; Culminância do Projeto do 1º bimestre: Marcar data, Diagnósticos).
IV- Fala de cada Professor. ( Breve relato do que foi feito no 1º bimestre)
V- Leitura de textos diversos sobre Adolescentes. ( Proposta de leitura em grupos)
VI- Slide “ Educar” – Rubem Alves- Avaliação


 1-Formar caráter e Personalidade.
Formar caráter e personalidade de adolescentes, nos dias de hoje, não é tarefa das mais fáceis. A transmissão do resgate de valores precisa ter uma linguagem especial. Segundo psicólogos, a ânsia natural de independência quase sempre se opõe aos valores e autoridade dos pais. Aceitar normas e respeitar as fronteiras entre o bem e o mal, sem contestar, não é um procedimento comum na adolescência. Pais precisam estar sempre juntos e conhecer seus filhos, só assim saberão responder às muitas questões sem embaraço. A orientação precisa ser segura e os limites razoáveis. Pesquisas afirmam que o desejo da maioria dos adolescentes é justamente crescer e proceder de maneira correta. A insegurança é que causa tanto questionamento. Um adolescente bem orientado e esclarecido dificilmente vai procurar respostas fora de seu lar. A psicanalista e teóloga Daysi Rezende diz que muitos costumam brincar e chamar a adolescência de aborrescência, e que o jovem que está passando por algumas transformações próprias da idade é um aborrescente. A adolescência é uma das fases mais difíceis para o ser humano. Os pais dizem que sofrem muito com o crescimento dos filhos, mas, na verdade, o adolescente é quem sofre mais, comenta. A especialista explica que ele é cobrado pela família e pela sociedade quando dizem que não é mais uma criança. Ele mesmo começa a querer libertar-se da infância; escolher as roupas que vai vestir; decidir o que comer; querer testar seus limites e aptidões; tomar decisões sobre algumas questões não tão complexas, mas se depara com a realidade de que ainda não está plenamente capacitado para assumir o papel de adulto. Algumas vezes, é inibido pelos próprios pais nas suas tentativas, como se eles não fossem capazes. Aqueles acabam transmitindo insegurança, o que provoca angústia pelo medo de arriscar e errar_, esclarece. De acordo com a psicanalista o adolescente quer sair de debaixo das asas da mamãe, mas não sabe onde encontrar um lugar seguro. Para alguns pais, o fato de escolher e decidir sobre o que quer ou não fazer pode parecer rebeldia. Esta fase é comum e perfeitamente normal no crescimento e formação da personalidade, sendo, portanto, um processo natural de emancipação. Nem todo adolescente é rebelde, mas precisa aprender a pensar, agir, decidir e assumir a responsabilidade de seus atos, alerta. Lidando com o problema. A psicanalista orienta como lidar com um filho que já cresceu e hoje é um adolescente rebelde. O primeiro passo é reconhecer suas falhas na educação, pedir perdão, e sugerir uma nova forma de relacionamento, em que o filho terá liberdade de questionar a educação que teve e discutir, junto com os pais, qual seria o modelo ideal de relacionamento dali para frente, observa. Ela relata que não haverá diferença, basicamente, entre adolescente criado em um lar cristão e um lar secular, se os valores transmitidos, por melhores que sejam acabarem sendo inutilizados pela dinâmica do relacionamento. De acordo com a teóloga, os adolescentes ficam muito mais impressionados pela maneira como são tratados do que por aquilo que ouvem. Quando há discrepância entre o discurso dos pais e a forma de agir e tratar os filhos, a rebeldia se torna mais forte. Aos pais cristãos, diria que cabe zelar pela integridade entre o ensino e as atitudes, já que acima de qualquer instrução necessária que possam receber para criar e educar filhos, eles têm os princípios da Palavra de Deus e as bênçãos inerentes ao bom uso dessas ferramentas dadas pelo Espírito do Senhor, finaliza. 

 2-Identificando a rebeldia .
Daysi deixa claro que o verdadeiro adolescente rebelde é aquele que se rebela contra a autoridade constituída (pais, professores, líderes religiosos, etc.), é teimoso, indisciplinado, revoltado e até indomável. Segundo ela a rebeldia na juventude primeiramente é manifestada no ambiente familiar e se estende para a escola e outros campos de relacionamento interpessoal. Na escola, além da dificuldade de relacionar-se particularmente com a figura de autoridade dos professores, o adolescente começa a sofrer com a perda do sucesso escolar, diz. Segundo a profissional, para que as crianças cresçam e sejam adolescentes saudáveis, é necessário que os pais tenham mantido um bom relacionamento com os filhos e que esse trabalho comece ainda no ventre materno. O bebê que é desejado e amado pelos pais, e que é gerado em um ambiente de amor e respeito entre marido e mulher, será uma criança com grande potencial para receber todos os ensinamentos que serão transmitidos durante a infância e adolescência. 
A psicanalista observa que a criança que se sente amada, cresce segura e estará pronta para ser um adolescente seguro e equilibrado. Quando chegar à idade de emitir suas próprias opiniões, saberá contar com o respeito dos pais, que ajudarão o filho (a), num ambiente de diálogo franco e aberto, a enfrentar dúvidas e crises de mudança. Ela diz ainda que, durante a infância, os pais reforçam o afeto, ensinando os princípios da obediência e mostrando que é necessário respeitar limites. Os limites são fundamentais para que a criança amplie seu sentimento de segurança. A criança aprende a obedecer aos limites impostos pelos pais, pois entende que é amada por eles, e que eles estão interessados em seu bem estar. O que facilita a internalização de uma autodisciplina, através da qual o próprio adolescente aprenderá a lidar melhor com seus próprios impulsos, aprendendo a refletir sobre as suas condutas e sobre os desdobramentos das suas opções, esclarece. Daysi lamenta que muitos pais acham que filho amado é aquele que tem tudo o que quer, e esquecem que o que a criança mais quer é carinho, atenção e presença. Diálogo é fundamental para que possa conhecer as regras de comportamento, ser esclarecida sobre o motivo de cada regra imposta, e até interagir com os pais para poder compreender o processo; é a famosa fase do por quê, diz. Segundo ela, na adolescência esse processo de questionamento e crítica é reforçado pela rebeldia em função da falta de espaço para desenvolver um diálogo com os pais, esclarecer dúvidas e expor opiniões. Ela diz que é extremamente necessário que os pais deem liberdade aos filhos para questionarem as informações recebidas e a forma de lidarem com elas. Se eles forem ouvidos e compreendidos, terão grandes chances de caminhar de forma equilibrada durante essa etapa da vida. Ela explica que ser ouvido e compreendido não significa, necessariamente, concordância com os seus pontos de vista, mas demonstra flexibilidade por parte dos pais e uma grande manifestação de aceitação e amor. Por outro lado, o bater de frente com o adolescente significa rejeitar suas ideias e até a ele mesmo, esclarece.

3-Adolescentes - Entender a cabeça dessa turma é a chave para obter um bom aprendizado.
Uns parecem estar no mundo da lua. Outros, num ringue de boxe. Para driblar essas atitudes que prejudicam suas aulas, é preciso conhecer e respeitar as mudanças que ocorrem na adolescência, ganhar a confiança da turma e aproximar o conteúdo escolar do cotidiano da garotada. (Meire Cavalcante (novaescola@atleitor.com.br)"A culpa é dos hormônios." Até há bem pouco tempo, a indisciplina e o comportamento emocionalmente instável dos adolescentes eram atribuídos à explosão hormonal típica da idade. Pesquisas recentes mostram, no entanto, que essa não é a única explicação para a agressividade, a rebeldia e a falta de interesse pelas aulas, que tanto preocupam pais e professores. Nessa fase, o cérebro também passa por um processo delicado, antes desconhecido: as conexões entre os neurônios se desfazem para que surjam novas. Simplificando: o cérebro se "desmonta", reorganiza as partes e em seguida se "monta" novamente, de forma definitiva para a vida adulta (veja quadro).Entre 13 e 19 anos, é comum os jovens apresentarem reações e comportamentos que independem da vontade deles. Portanto, nem sempre palavras ditas de maneira agressiva ou arrogante são fruto da falta de educação. Para quem convive diariamente com turmas dessa faixa etária  que ora parecem estar no mundo da lua, ora com pane no sistema  e quer conquistá-las, a saída é agir de forma firme, mas respeitosa. 
3.1-Não adianta bater de frente.
A primeira "lição" para quem trabalha com adolescentes é não tomar para o lado pessoal qualquer tipo de afronta vinda de um aluno. Responder a uma provocação no mesmo tom só faz você perder o respeito e a admiração do grupo — o que dificulta o trabalho em classe. Além disso, ao perceber que tirou o professor do sério, o jovem se sente vitorioso e estimulado a repetir a dose. "Educar não é um jogo em que se determina quem vence ou perde", afirma a psicopedagoga Maria Helena Barthollo, do Centro de Estudos da Família, Adolescência e Infância, no Rio de Janeiro. Ela sugere que a luta com a garotada dê lugar a parcerias. Os acordos incluem regras, direitos e limites que valem para todos, inclusive você. O jovem, a partir dos 12 ou 13 anos, está passando por um período de instabilidade psicológica natural. De acordo com a psicopedagoga Nadia Bossa, professora da Universidade Santo Amaro, em São Paulo, nesse período ele revive conflitos típicos da infância. "Aos 2 ou 3 anos, quando a criança percebe sua fragilidade, grita, teima, testa os adultos. Quando a mãe, por exemplo, impõe um limite, ela tem a garantia de que está sendo cuidada", explica. O adolescente faz o mesmo. "Ele testa os limites dos adultos numa tentativa de estabelecer novos parâmetros de poder sobre sua realidade." Considerando a informação, fica mais fácil para você não interpretar reações intempestivas como uma agressão pessoal. O professor de História Renato Mota Duarte, da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Derville Allegretti, em São Paulo, já se deu conta de particularidades dessa fase. "Não grito quando os alunos ignoram que eu entrei na sala. Dou bom dia e começo a chamada em voz baixa. Aos poucos eles se acalmam." Mas quando o professor encontra a turma na maior briga? É hora de estabelecer a ordem e ouvir os motivos da discussão. "Não adianta fingir que nada aconteceu porque a cabeça deles está longe da matéria", observa o professor de Ciências e Biologia Jefferson Marcondes de Carvalho, do Colégio Madre Alix, também em São Paulo. Nessas situações, ele age como um intermediário, levando os estudantes a entrar em acordo, mantendo sempre o respeito. 
3.2-Os alunos precisam ter voz..
Os dois educadores apostam na qualidade do relacionamento com os alunos como um dos fatores determinantes para a aprendizagem. Carvalho organiza oficinas de malabarismo com a turma e Duarte incentivou a grafitagem, depois de encontrar a parede do corredor pichada. Dessa forma, os alunos dele perceberam que tinham liberdade de pedir o que desejavam. "A escola tem que acolher as sugestões dos estudantes, analisá-las e ver se são viáveis. Assim, eles se sentem considerados e respeitados", explica Nadia Bossa. Na escola de Duarte, a cada 15 dias os intervalos têm tempo dobrado, porque os estudantes fazem apresentações musicais para os colegas. O professor também trabalha a interação e o respeito entre os jovens, debatendo assuntos que tanto os inquietam, como sexualidade, drogas, violência e desemprego. Ele costuma atender cada um de seus alunos em particular. "Procuro saber como eles estão se sentindo, os problemas pelos quais estão passando e como é o relacionamento com a família. Deixo que fiquem à vontade para falar."
3.3-O interesse facilita a aprendizagem.
Confiança e consideração: o professor Renato Duarte, da Escola Derville Allegretti, atende em particular cada um dos alunos, que confidenciam a ele angústias e inseguranças. Se os adolescentes admiram e respeitam o professor, ele já tem meio caminho andado para desenvolver os conteúdos curriculares. Para percorrer a outra metade do caminho, é preciso ter boas táticas. Uma das melhores formas de ensinar os jovens é fazer da sala de aula algo bem próximo do mundo deles. Por isso, Duarte fica por dentro da onda hip-hop e aprende parte da linguagem e dos interesses da garotada, enquanto Carvalho assiste à MTV — canal aberto com programação dirigida aos jovens — para saber as novidades. Ambos já sabem que o adolescente só retém na memória o que chama muito a atenção. E a ciência confirma o que eles concluíram no dia-a-dia. Atividades feitas com base em um rap que a moçada adora, por exemplo, permitem que as informações sejam fixadas na memória com mais facilidade.  “A música estimula o lobo temporal no cérebro e faz com que os circuitos estabelecidos com o córtex pré-frontal — região que analisa a informação — sejam mais consistentes", afirma a neuropediatra Tania Saad, professora do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, no Rio de Janeiro. O lobo frontal é a região responsável pelas emoções e pelas experiências de vida. Como o cérebro está se reorganizando, o adolescente não tem ideia do que é ou não importante. Por isso, se ele não vê relevância de uma informação para sua vida, o novo dado se perde no turbilhão que é a sua cabeça.
Para fazer das aulas algo que instigasse seus alunos da 6ª série, Carvalho recebeu o jogo Super Trunfo com entusiasmo em sala. Na brincadeira, vence quem tem as cartas com carros mais potentes ou velozes. Com base no conteúdo estudado, a meninada bolou o Super Trunfo Animal. Os alunos pesquisaram vertebrados e invertebrados e levantaram uma série de características de diversos bichos. Eles criaram os critérios de pontuação, que variaram conforme a sala. "Numa turma, os animais em extinção venciam porque eram raros. Em outra, eles perdiam porque, se houvesse uma alteração ambiental, seriam os primeiros a morrer", conta Carvalho. Duarte vai pelo mesmo caminho e igualmente relaciona o cotidiano dos alunos aos temas do currículo. "Pedi para eles observarem onde eram fabricados os tênis ou as canetas que usavam. Essa foi a forma de introduzir a discussão sobre a abertura econômica da década de 1990 e os índices de desemprego no Brasil", comenta. "Quando o professor aproxima o conteúdo escolar dos interesses dos alunos, a necessidade de resistir fica em segundo plano", analisa Nadia Bossa. ··.

3.4-Quando o problema é outro.
O mundo do jovem na escola: a turma de Jefferson de Carvalho, do Colégio Madre Alix, aprendeu Ciências ao adaptar um popular jogo de cartas. Nem sempre, contudo, atitudes inadequadas do aluno são totalmente justificadas pela fase por que passa. Agressividade ou problemas de socialização podem ter causas mais sérias, com as quais o adolescente não sabe lidar. "Vale o professor ficar atento também à vida familiar do estudante", alerta Tania Saade. "O jovem não tem um bom rendimento escolar se os pais o agridem física ou moralmente." Há ainda alunos que chegam à adolescência com problemas auditivos ou visuais nunca tratados, o que justifica o desinteresse pelas aulas. Outro tipo de caso citado pela neuropediatra é o dos estudantes que não cursaram a Educação Infantil. Nessa etapa da escolarização, o aluno aprende a se socializar e a conviver com regras, além de desenvolver a linguagem oral e a psicomotricidade. "É fundamental o professor estudar o histórico completo do aluno e estar atento ao que se passa com ele fora da escola", recomenda Tania. Trabalhar dessa maneira — conhecendo bem o aluno, fazendo pontes constantes entre o mundo jovem e a matéria a ser dada e driblando o comportamento agitado da turma — requer comprometimento, planejamento apurado e alto grau de paciência. Para não perder o equilíbrio, as especialistas dão uma sugestão importante: deixe seus problemas do lado de fora da sala e não absorva aqueles que surgirem lá dentro. Não é fácil, mas dados os primeiros passos, não só o conteúdo vai ser bem trabalhado como também a formação humana, que justifica a existência da escola. Cada atitude pede uma solução 
Você evita prejudicar suas aulas quando lida adequadamente com reações típicas da adolescência:
Desinteresse — O jovem está mais preocupado com a roupa que vai usar do que com os presidentes da época da ditadura. Tente saber o que passa pela cabeça dele e contemple em suas aulas as dúvidas que traz sobre sexualidade, por exemplo, por meio de dinâmicas, pesquisas ou debates. Para não expor ninguém, procure ter conversas particulares. O estudante precisa sentir que a escola satisfaz suas expectativas. 
Agressividade — Vandalismo e agressões verbais e físicas, por exemplo, podem ser resposta do jovem ao mundo que o cerca. Cobranças por bom desempenho escolar e por atitudes maduras geram ansiedade e reações inadequadas, já que ele não se sente apto a atender às expectativas. Procure saber como é o relacionamento do aluno com os pais e que ideia faz de si mesmo e de seu futuro. Se ele encontrar na escola um local para expressar seus pensamentos e descobrir suas aptidões, o nível de ansiedade e a agressividade diminuem. 
Arrogância — O adolescente acha que pode tudo. A ideia de que está sempre certo faz com que ele desdenhe do que é dito ou imposto. Em vez de responder à altura, uma boa solução é questioná-lo. Peça que explique o que tem em mente e pergunte porque usou aquele tom de voz. Para responder, ele vai formular melhor os argumentos. Pode ser que reconheça o erro, mas, mesmo se ele mantiver o que disse, já terá ao menos aprendido a se expressar de forma educada. 
Rebeldia — Você sugere à turma a apresentação oral de um conteúdo estudado. Responder com um baita "Ah, não!" geralmente é a primeira reação. Os motivos podem ser insegurança ou mesmo uma forma de se auto afirmar frente aos colegas. O problema é quando a negação vem de forma brusca. O melhor a fazer, nesse caso, é não entrar no embate já que o jovem testa os mais velhos para ver até onde pode ir. Ao falar o que é necessário e deixar claro o papel de cada um, você conquista o respeito deles pelo bom exemplo. 
Resistência — O jovem quer experimentar tudo, viver tudo, saber de tudo. Só que tem sempre um adulto dizendo o que ele não pode fazer. Mesmo que essas sejam orientações sensatas, é preciso compreender que sensatez ainda não é uma qualidade que eles valorizam. O adulto é quem impede as coisas que dão prazer. Por isso a resistência ao que vem do professor ou dos pais (e nisso se inclui o conteúdo escolar). Antes de começar a aula, por que não bater um papo rápido sobre algo que interessa à moçada? Aberto o espaço, os jovens baixam a guarda e percebem que para tudo tem hora.

3.5-A neurologia explica.
Tudo o que pode parecer estranho no comportamento dos adolescentes tem explicação neurológica. A falta de interesse pelas aulas, por exemplo, é consequência de uma revolução nas sinapses (conexões entre as células cerebrais — os neurônios). Nessa etapa da vida, uma série de alterações ocorre nas estruturas mentais do córtex pré-frontal — área responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções —, daí a explicação para ações intempestivas e às vezes irresponsáveis. 
Por volta dos 12 ou 13 anos, o cérebro entra num processo de reconstrução. "É o que eu chamo de 'poda' das sinapses para que outras novas ocupem o seu lugar", afirma o psiquiatra Jorge Alberto da Costa e Silva, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que estuda essas alterações na Escola Médica de Nova York. Segundo Silva, o cérebro faz uma limpeza de conexões que não têm mais utilidade — como as que surgiram para que a criança aprendesse a andar ou a falar, por exemplo, — e abre espaço a novas. Grosso modo, funciona assim: quanto mais são usadas, mais as conexões se desenvolvem e amadurecem. Imagine que para tocar um instrumento o indivíduo necessite de algumas sinapses. Quanto mais ele pratica, mais "fortes" ficam as conexões. Se não são usadas, elas ficam lá só ocupando espaço e são descartadas na adolescência. Ao mesmo tempo, o que a pessoa aprende nesse período fica para a vida inteira. Esse intenso processo de monta e desmonta remodela toda a estrutura básica cerebral. Por isso, afeta "desde a lógica e a linguagem até os impulsos e a intuição", explica a jornalista Barbara Strauch, editora de medicina do jornal norte-americano The New York Times e autora do livro Como Entender a Cabeça dos Adolescentes, que apresenta as últimas pesquisas sobre o assunto. 
Giovana Girardi
CONTATOS Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio Professor Derville Allegretti, R. Voluntários da Pátria, 777, 02011-000, São Paulo, SP, tel. (11) 6221-0710 Colégio Madre Alix, R. Gabriel Monteiro da Silva, 1555, 01441-001, São Paulo, SP, tel. (11) 3082-8455. 
BIBLIOGRAFIA Como Entender a Cabeça dos Adolescentes, Barbara Strauch, 256 págs., Ed. Campus, tel. 0800-265340, 45 reais.
Avaliação Psicopedagógica do Adolescente, Nadia Bossa e Vera Barros de Oliveira (orgs.), 288 págs., Ed. Vozes, tel. 0800-2824676, 37 reais (Publicado em SETEMBRO 2004).

4-Pelo bem das próximas gerações, por Lídia Aratangy.
Estabelecer limites para os adolescentes de hoje é uma das garantias de que o país terá líderes éticos no futuro. A tarefa cabe a pais e escolas - em conjunto-Lídia Aratangy (novaescola@atleitor.com.br)
Cenas de violência não se passam apenas nos cenários pobres de escolas públicas: acontecem também em escolas de classe média, frequentadas por jovens de famílias econômica e culturalmente privilegiadas. Aí o problema pode ser até mais difícil, pois os professores dessas escolas têm a expectativa de que seus alunos tragam de casa uma educação adequada - e sentem-se despreparados para lidar com alunos agressivos e sem limites. Mas não adianta lavar as mãos nem clamar aos céus, com a alegação de que a escola não pode tomar a si a responsabilidade que a família não assume. Ainda é dentro de seus muros que esses jovens passam a maior parte do tempo, e essa oportunidade não pode ser desperdiçada. É na adolescência que se desenvolve plenamente a capacidade de raciocínio abstrato, e é esse o melhor momento para firmar o compromisso com valores morais como a tolerância pelo diferente, o amor à justiça, o sentimento de solidariedade e a compaixão. É verdade que a escola não pode se encarregar de todos os aspectos da formação de seus alunos, mas é indesculpável que não faça tudo o que estiver ao seu alcance. As situações de violência não devem passar impunes, as agressões não podem ser ignoradas. Mas o castigo é parte do processo educativo, e não uma vingança ou penitência: deve ser contingente (isto é, aplicado logo depois da falta cometida), ligado à transgressão e, de preferência, oferecer a possibilidade de reparação do erro. Se a violência teve a forma de depredação de bens da escola, por exemplo, o aluno deveria ser levado a consertar o que quebrou; se foi agressivo com colegas ou professor, deveria ser orientado a fazer um trabalho sobre violência. É preciso lembrar que, quando um aluno tem um comportamento agressivo, a violência que ele expressa não está só nele: ele é protagonista de todo o seu grupo. Sua expulsão não elimina a violência da escola, apenas a exime de lidar com a questão. A escola deveria aproveitar o episódio de violência para levar todo o grupo a refletir sobre a ética da convivência. Há excelentes filmes que podem ser usados para mobilizar nos jovens os sentimentos de empatia e solidariedade. O ideal seria que os alunos assistissem a esses filmes na própria escola, junto com educadores (professores ligados ao tema e orientadores) e, se possível, também os pais. Antes da projeção, deve ser feita uma breve contextualização do tema do filme e, logo após, um debate ligando a ficção com a realidade. Nessa área, é imprescindível uma parceria verdadeira entre escola e família. Infelizmente, na maioria das vezes, essa aliança é superficial, carregada de hipocrisia. Diante de uma crise importante, dificilmente os pais do aluno problemático e os gestores da escola podem de fato dar-se as mãos em prol do jovem: a tendência da escola é expulsar o aluno, com a alegação (em geral verdadeira) de que os pais dos outros alunos não tolerariam deixar seus filhos numa escola que eles consideram conivente com o aluno faltoso. Mais produtivo seria que a escola e os pais trocassem informações a respeito do comportamento do aluno. Para a escola, será útil conhecer as normas da família sobre disciplina, saber a atitude dos pais com relação a punições e ao uso da autoridade, saber como o aluno se relaciona com os irmãos e que tipo de lazer os pais oferecem. A escola, por sua vez, conhece, melhor do que os pais, o comportamento social do jovem. Essa troca de informações permite uma programação conjunta de atividades (leituras, discussões, escolha mais cuidadosa de videogames etc.) dentro e fora da escola, que poderão ajudar o aluno a rever e mudar sua atitude inadequada. É importante lembrar que, se esses jovens correm alguns dos mesmos riscos que os economicamente menos privilegiados, em suas mãos a sociedade talvez corra riscos até maiores: estatisticamente, é dentre esses alunos que sairão os políticos e empresários da próxima geração, é desse grupo que sairá a maior parte das autoridades e líderes que comandarão o país. Essa é a hora de encontrar canais adequados para o inconformismo e a rebeldia, esse é o momento de apontar espaços de atuação onde a contestação própria da adolescência contribua, de fato, para melhorar o mundo. Para dar vazão à inquietação adolescente, é preciso levá-lo a desempenhar atividades significativas, como participação em programas solidários, que rompam a barreira do individualismo e faça com que ele se sinta parte de uma comunidade maior. Não podemos deixar que eles acreditem que o mundo é feito de corrupção e violência, e que nele só os valentões e os espertalhões levam vantagens. Para lutar contra a paralisia e o cinismo de que tanto nos queixamos, não há momento mais propício do que a adolescência, não há espaço mais adequado do que a escola.

FILMES:Abaixo, as indicações de Lidia Aratangy para exibições na escola.

1- Jamaica Abaixo de Zero Direção: Jon Turteltaub Aparentemente, um filme sobre o espírito esportivo. Mas é também uma obra-prima sobre a solidariedade, o espírito de equipe e o respeito a si mesmo e ao outro. Fundamental. 2- O Clube da Felicidade e da Sorte Direção: Wayne Wang A história de quatro imigrantes chinesas nos Estados Unidos serve de pano de fundo para lidar com o choque de gerações e o preconceito. O 3- Banquete de Casamento Direção: Ang Lee .O filme aborda a questão da homossexualidade masculina de maneira leve, levando o espectador a se identificar com os personagens, abalando assim os estereótipos sobre o amor e a sexualidade. 4- O Sol É paraTodos. Dieração: Robert Mulligan Um dos mais pungentes libelos contra o preconceito que o cinema já produziu.5- Glória Feita de Sangue Direção: Stanley Kubrick Um filme sobre a irracionalidade humana, que mostra o desvario das guerras e do conceito de heroísmo6-Este Mundo É dos Loucos  Direção: Philippe de Broca A metáfora dos loucos que tomam conta da cidade abandonada provoca o questionamento sobre a inversão dos conceitos de sanidade e doença em nossa cultura. 7- O Inventor de Ilusões Direção: Steven Sodesbourgh Relata a saga de um garoto cuja mãe sofre reiteradas internações para tratamento de saúde. O menino vive com o pai em um quarto de hotel, em St. Louis, e passa por vicissitudes para lidar com a solidão, o desamparo e a fome. 8- Grand Cannyon Direção: Lawrence Kasdan Choque de gerações e de valores, num filme denso e emocionante. 9- Sociedade dos Poetas Mortos Direção: Peter Weir O professor apaixonado e criativo leva seus alunos (e a plateia) a indagações sobre o significado do conhecimento e a importância da cultura. 10- O Feitiço do TempoDireção: Harold Banis A história aparentemente despretensiosa do repórter ranzinza e egoísta que se transforma com a repetição reiterada de um único dia de sua vida evoca temas fundamentais como a solidariedade e o preconceito. 11- Edward Mãos de Tesoura Direção: Tim Burton Recorrendo ao mito do rapaz que possuía duas tesouras no lugar das mãos, o filme trata com sensibilidade de questões como o desajeitamento do adolescente e o preconceito. 12- Todos os Corações do Mundo Direção: Murilo Sales O futebol serve de veículo para retratar diferentes expressões da emoção e momentos de solidariedade e confraternização.

 Mensagem de acolhida:
 A vida me ensinou…
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”, embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Charles Chaplin



Com Carinho,
Equipe Pedagógica da Escola Municipal Elmira Figueira.

Coordenadora Natalina




Palestra da Secretaria de Saúde dia 18/04/13

Tema: Saúde Coletiva


Neuza Maria da Silva Góes
Beatriz Oliveira Souza Leal


















DIA DO ÍNDIO

Não basta lembrar do índio apenas um dia, eles fazem parte de nossa história! 

As turmas da Elmira mostrando que os índios têm muito a nos ensinar.


1º ano





 4º ano assistindo "TAINÁ"





 Pré escolar










Projeto realizado pelo 1º ano, com o objetivo das crianças conhecerem diferentes costumes dos indígenas do Brasil, com a finalidade de respeitarem e valorizarem a diversidade, vivenciando experiências que estimulem a criatividade e a arte.



CENTRO DE ESTUDOS

1º SEGMENTO

Mensagem:

Só quem lê pode ensinar o gosto pela leitura
MEC desenvolve ações para formar alunos e professores leitores.

Os acervos de livros distribuídos às escolas pelo Ministério da Educação (MEC) cumprem um papel importante, uma vez que o livro não está presente no cotidiano de grande parte dos alunos das escolas públicas. Além das obras e das bibliotecas, a promoção da leitura e da escrita necessita de professores-leitores que auxiliem os alunos na escolha dos textos e no domínio das diversas mídias, como o computador, a internet, o DVD, a televisão e o rádio.
A biblioteca escolar, no entendimento do MEC, deve ser um espaço aberto a toda a vizinhança da escola.
Não só a leitura informativa - dimensão que se refere também ao uso da linguagem escrita no aprendizado de conteúdos de uma determinada disciplina - deve ser estimulada. A escola deve dar atenção à leitura fruitiva, aquela que é realizada sem objetivo necessariamente pedagógico, mas por puro prazer. Ambas são fundamentais para a estruturação do pensamento autônomo de alunos e professores.
                                                                                 Adriana Maricato


Tema do Centro de Estudos:

Alfabetização e letramento - algumas definições.

Orientadora Ana Carla



Diretora Zimar passando os informes




sábado, 13 de abril de 2013

II REUNIÃO PEDAGÓGICA DE 2013

1º Momento - Apresentação de todos o funcionários da UE.
Sejam bem-vindos! Fazemos parte de uma grande família.



As merendeiras fazendo sua apresentação. Lindaaaas!!!
2º Momento - Dinâmica

Oferecer para o outro uma frase que proporcione estímulo e demonstre carinho, é preciso, afinal, a escola também oferece momentos prazerosos.




3º Momento - PPP

Construir o Projeto Político Pedagógico depende de união, dedicação e tempo. No nosso projeto os profissionais de diferentes setores são chamados a cooperar, a dialogar, a participar das decisões e a avaliar o que foi produzido em cada bimestre.

 2º bimestre - Tema: Juventude Saudável.